sábado, 30 de outubro de 2010

Actualidade - Pouca Vergonha II

O desplante, o assalto, a arrogância e a irracionalidade económica continuam na ordem do dia, neste país de inúmeros políticos mesquinhos apenas preocupados em roubar o erário público, e por consequência os cidadãos.
Não vou perder muitas linhas neste "post". O assunto não merece mais do que isso, de tão nojento que é.
A Fundação Capital Europeia da Cultura de Guimarães gasta em remunerações anuais 600 mil euros aos seus administradores. Agora percebo porque se desenvolvem eventos desta natureza pelo país fora.
Só a presidente do conselho de administração aufere por mês cerca de 14.200 euros, mais mordomias como carro e telemóvel.
Note-se que esta decisão foi tomada pela Câmara Municipal de Guimarães, por isso, o culpado tem um rosto, António Magalhães. Foi António Magalhães, que mesmo com crise ou sem crise, o salário é descomunal em ambas situações, decidiu que a FCG deveria gastar 600 mil euros por ano. Mas alguém dê uma lição de gestão, ética e boas práticas, mas acima de tudo de bom senso a este homem. Ah ! Já me esquecia, este senhor não aceita lições de ninguém, presumo por isso que ou é analfabeto, ou auto didacta, pois ignorante e arrogante já ninguém lhe tira o ceptro.
E assim continua este lindo país de brando costumes, a enriquecer meia dúzia de personalidades à custa de pão e circo (vulgo Capital Europeia da Cultura e outros eventos que por esse país se produzem).
Soluções: cumpre-se criar uma tabela salarial justa, equitativa, equilibrada para os gestores, consultores e outras figuras participativas nestes eventos, com um âmbito alargado a gestores de empresas públicas, fundações e outras situações. Senão tudo isto não passa de uma grande palhaçada.

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