Não reduzir salários é urgente e imperativo. A não ser que sejam salários manifestamente sumptuosos das novas elites burguesas dominantes.
Reduzir salários, ao contrário que os agentes neo liberais nos querem impingir, não fará aumentar o emprego, e muito menos reduzirá a avalanche de desempregados que todos os meses impavidamente este governo da troika assiste.
O que devemos fazer então para aumentar a empregabilidade em Portugal e no resto da europa e acabar com este fado de austeridade?
1º Reformar as instituições que nos governam, coloca-las ao serviço dos cidadãos, e não ao serviço da alta finança, como por exemplo o BCE e o FEEF, que não actua em função do crescimento económico, mas sim pela pauta germânica da inflação.
2º Reformar a actuação do FMI, numa concertação com os países líderes, refazendo de cima a baixo a sua forma de actuar, não em função de uma recuperação dos empréstimos concedidos no cuto prazo, mas numa aposta de políticas de desenvolvimento, com novos princípios basilares enre os quais a luta contra as desigualdades sociais e económicas.
3º Reformar o BM (Banco Mundial) e o BEI (Banco Europeu para o Investimento) de forma a que tenha de facto um melhor enquadramento numa perspectiva de apoio a países com sólidos e correctos investimentos na área da saúde, educação, formação, emprego, jovens etc.
4º Reformar a OMC (Organização Mundial do Comércio), que após a 2ª segunda guerra mundial encetou um processo de globalização e liberalização do comércio, cuja consequência mais próxima é a retirada de milhões e milhões de euros de capacidade produtiva na europa, sendo uma das causas menos faladas do desemprego persistente na europa. Há que estabelecer novas metas, centrar novas áreas produtivas, Portugal sem indústria, não terá hipóteses de lutar contra o desemprego. Urge substituir importações, acima de tudo!
5º Controlar a banca de retalho e de investimento, proibir os movimentos meramente especulativos, permitir os estados terem participações previligiadas (golden shares) em toda a banca, para melhor controlo, e colocá-la ao serviço dos cidadãos, e não do lucro imediato e especulativo dos burgueses do costume. Basileia II e III não funcionam, é preciso mais.
Em suma, agora vai começar o Portugal - Alemanha, mas poderia continuar.
mais uma vez em suma, é preciso terminar com este capitalismo odioso e financeiro, e passarmos para um verdadeiro socialismo democrático e parlamentar.
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