Um cumprimento a todos, neste artigo inaugural sobre E(e)conomia.
"Economia para quê? "
Existem duas abordagens fundamentais... aqueles que lutam por uma Economia como uma espécie de parente pobre das ciências exactas. Desde 1776 temos vindo a aturar os devaneios de Adam Smith, David Ricardo, Leon Walras, Milton Friedman e peço desculpa aos inúmeros outros sonhadores que me esqueci, que postulam nas diversas vertentes da teoria clássica a racionalidade e certeza dos agentes económicos.
Aqueles que assumem a Economia num lugar de destaque nas Ciências Sociais, imprevísivel, não ergódica, com as falhas inerentes à condição humana e à racionalidade condicional do ser humano... e por isso, acima de tudo, humanista... igualitária... simples... prática... e adaptável ao mundo real. Esta é a economia de John Maynard Keynes, Paul Davidson, e com alguns reparos, Paul Samuelson, Paul Krugman, entre muitos outros.
É a Economia que serve as pessoas, e não se serve das pessoas, é a Economia que pensa no curto prazo, porque o longo prazo estaremos todos mortos..."a não ser os vampiros de Wall Street"... é a Economia que luta, que estuda, que sugere hipóteses de Pleno Emprego... em Políticas expansionistas auto sustentadas, que valor mais alto poderá ter a Economia senão lutar... repito lutar por uma sociedade de Pleno emprego...
É a partir desta base de pensamento que debitarei para este blogue as minhas ideias, no seguimento genético de muitos outros, com a exacta percepção que a Economia é uma Ciência Social, Humanista, Ética, Imprevísivel, com defeitos e virtudes, como qualquer outra "coisa" produzida pelo Ser Humano...
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