As políticas do governo neo-liberal de Passos Coelho incluem a transformação contínua e progressiva da saúde em Portugal num negócio extremamente lucrativo para o grupo mello e para outros mello's que açambarcam a riqueza criada, protegidos pela fada madrinha dos direitos de propriedade, de casamentos oportunistas, de relações espúrias com governos e seus serviçais fracos, com o cerco a monopólios naturais destinados a fornecer bens públicos aos cidadãos.
Daqui resulta, por parte deste governo, um completo desprezo pelo conceito de cidadão, pelo brutal e descarado desprezo pelo espírito humanista, solidário e colectivo da sociedade, alicerçando o princípio do individualismo que desemboca inevitavelmente no egoísmo, na desigualdade, no empobrecimento da classe média, e o regresso à atitude caritativa hipócrita aos mais pobres.
Não há democracia, no sentido moderno como a entendemos, sem o direito Universal e Gratuito à Saúde.
Transformar a saúde em mais uma mercadoria que se pode negociar, num mercado livre de oferta e procura, cuja acessibilidade se traduz no nível de rendimento, é um hediondo crime cujos políticos legitimamente exercendo o poder, mas ilegitimamente executando-o, deveriam ser punidos com CADEIA.
As parcerias públicas e privadas é apenas um primeiro passo, da mercadorização deste bem essencial ao ser humano, seja ele de direita ou de esquerda.
Estranho que aquilo que o estado não quer gerir, entregue a privados, e os privados como que esfregando as mãos aceitam, tal nefasta tarefa, oh coitados do grupo mello e afins, quais abutres ávidos de mais um lucro por cada ano que passa. Não há problema, engana-se o estado nas consultas, faz-se duas consultas, uma para a cervical outra para a lombar, quando o paciente poderia ser atendido numa só, assim o estado paga duas vezes, a especialidade XPTO não dá lucro, então elimina-se, manda-se para um verdadeiro e raro hospital público, este paciente parece que vai dar muito prejuízo, manda-se para o S. João, o que importa é o lucro, é o lucro no fim do exercício fiscal. Os accionistas assim o reclamam.
Os seguros de saúde também não são solução. é um negócio lucrativo que apenas beneficiam as companhias de seguro, ou seja o grande sector financeiro, prejudica o cidadão, e em última análise se prejudica o cidadão, prejudica o estado.
As coberturas não estão acessíveis a preços acessíveis a todos os cidadãos, são rescindidos contratos com segurados com doenças prevalecentes, crónicas, em repetição ou o que queiram chamar.
A saúde como mercadoria, perde o estado, perde o ser humano, ganha o capitalista.
AGORA A ESCOLHA É SUA.